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Por: Rafael Franco – Engenheiro de Soluções de Rastreabilidade
A tecnologia RFID já foi abordada em nosso canal em artigos anteriores. Agora a intensão é traçar um estudo de caso sobre a aplicabilidade dessa tecnologia.
A utilização do RFID é bastante abrangente e pode estar presente nas mais diversas aplicações, no entanto, a sua principal utilização é a de identificar e contabilizar produtos a longa distância sem necessidade de contato visual.
Note que cada segmento da indústria possui vários setores internos onde a aplicação da tecnologia é possível. Podemos pegar o exemplo do controle de produção na indústria farmacêutica. Neste caso podemos ter tags RFID identificando os frascos de medicamentos de forma com que seja possível analisar cada etapa do processo de envasamento, embalagem e manuseio. Noutro exemplo, o uso pode ser aplicado ao processo de controle da cadeia logística, através da captura de dados nos processos de recebimento e expedição até a chegada ao cliente final.
Para entender melhor vamos analisar o funcionamento da operação logística básica de uma empresa do setor de vestuário.
Vamos imaginar que um empresário possui diversas lojas espalhadas por cidades distintas que são alimentadas por diferentes centros de distribuição, e que diversas empresas do ramo confeccionista produzem seus produtos finais.
Para os produtos na loja, o empresário da rede precisa exercer um pedido de compras (ou iniciar uma ordem de produção) para os confeccionistas parceiros (caso ele não tenha confecção própria) que, em seguida, irão produzir o pedido e enviar as peças para os centros de distribuição.
Em um processo automatizado sem o uso do RFID, um conjunto de peças produzidas ganham identificação através do código de barras que identificam sua grade, ou seja, seu tamanho, cor e modelo.
A primeira desvantagem do uso do código de barras acontece quando tomamos como exemplo que um produtor de médio porte que expede cerca de 10 mil peças por dia que serão divididas entre diferentes clientes, neste caso, o processo de separação por código de barras requer que o operador que realiza a separação focalize e aponte o leitor de código de barras para a etiqueta. Este processo torna-se lento e susceptível a erros humanos quando comparado a mesma operação com o uso da tecnologia por rádio frequência (RFID), além disso, existe uma grande dificuldade em saber se as peças são exatamente as que devem embarcar naquela determinada remessa, pois o controle com código de barras é feito através das grades e não de itens serializados, outra vantagem que pode ser atribuída ao RFID.
Com o RFID, a contagem das peças pode ser automatizada, sem a necessidade de apontar o leitor de código de barras. Um chip de RFID UHF passivo pode ser lido até cerca de 10 metros, tornando as leituras muito mais eficientes e rápidas.
Dessa forma, a tecnologia RFID permite que a identificação das peças passe a ser unitária com um tag identificado cada peça. Assim é possível contabilizar cada item expedido evitando erros de remessa e aumentando drasticamente o controle sobre o que foi embarcado (ou desembarcado).
Aliado ao fluxo operacional, softwares são construídos para capturar e gerenciar as leituras que por sua vez permitem que os dados possam ser tratados de maneira que as informações sejam usadas para atender diversas regras de negócio, como por exemplo conferir uma ordem produção, ou comparar se uma nota fiscal condiz com os produtos físicos contidos numa remessa.
As imagens abaixo ilustram duas situações: a primeira o processo de identificação das peças de vestuário através do código de barras e outra com automação por RFID. Um conjunto de itens possui uma única identificação, tornando impossível a identificação unitário desses itens. Neste caso, não se sabe especificamente as informações de produção e embarque de cada peça.
Com a utilização dos tags RFID, a identificação unitária dos itens é possível, tornando a eficiência e controle da produtividade e logística muito mais confiáveis e dinâmicas.
Ao chegar ao centro de distribuição, o mesmo processo de leitura pode ser feito através de portais RFID instalados na doca de recebimento, desta forma, é feita uma conferência automática no momento do descarregamento do caminhão e a mercadoria está pronta para ser armazenada, já que todo o sistema de gerenciamento de estoque e fiscal estará alimentado com as informações das leituras provenientes do recebimento.
Da mesma forma em que é feito o processo durante a cadeia de produção das peças, é possível executar o mesmo ciclo para as peças que são enviadas para as lojas, ou seja, contagem, controle e emissão de documentação para expedição do centro de distribuição para a loja usando portais e leitores RFID.
O ciclo logístico se encerra na loja, onde o recebimento também pode ser feito utilizando o leitor RFID. É neste momento em que toda a cadeia está controlada que podemos utilizar os benefícios do RFID dentro do ponto de venda.
Dentro do ambiente de loja, é possível gerir ferramentas que auxiliam a venda, como portais inteligentes nos provadores que leem as informações na tag RFID da peça e podem gerar relatórios gerenciais das peças que são mais visualizadas. Existem também os chamados provadores inteligentes, que informam ao cliente as principais características da peça escolhida e oferecem outros produtos que podem complementar aquela venda em potencial.
O self check out também é outro conceito utilizado para que a experiência de compra pelo cliente final aconteça de maneira totalmente automática, sem a utilização dos guichês de venda, ou seja, o cliente faz a leitura das peças compradas por um computador conectado a uma antena e leitor de RFID e efetua o pagamento através de um leitor de cartões de crédito e débito também conectados a esse computador.
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